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Falsa igreja usada por criminosos como abrigo e para atacar a polícia é demolida no Complexo de Israel

A derrubada do espaço ocorreu durante a operação desta terça-feira (10) que prendeu ao menos 20 pessoas na comunidade

Rio de Janeiro|Do R7

Falsa igreja tinha vista privilegiada para a comunidade Reprodução/ Polícia Civil

A polícia demoliu uma falsa igreja construída por criminosos no Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro, para ser usada como abrigo e para atacar a polícia.

A derrubada do espaço ocorreu durante a operação desta terça-feira (10) que prendeu ao menos 20 pessoas na comunidade.

A informação foi confirmada pelo delegado André Neves durante coletiva de imprensa na Cidade da Polícia.

Segundo Neves, o local possuía seteiras (buracos nos muros) para colocar armas e fazer disparos.


Ainda de acordo com as investigações, a área servia de ponto de observação do tráfico para monitorar a polícia.

Núcleo especializado em derrubar aeronaves

O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, disse que a operação policial mirou pessoas ligadas à facção criminosa liderada por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do tráfico da região.


“Tiramos do anonimato pessoas que até então avam despercebidas pela polícia”, declarou.

Segundo as investigações, a estrutura da organização criminosa tinha grupos específicos para fazer manifestações, construir barricadas e atacar aeronaves da polícia e até da imprensa.


Durante a ação, um suspeito de integrar a equipe especializada em abater helicópteros foi preso com um fuzil.

Os integrantes deste núcleo ficavam posicionadas em pontos estratégicos da comunidade e se protegiam atrás de muros de concreto e com seteiras, numa posição privilegiada para atirar na direção das aeronaves.

Na semana ada, o helicóptero da RECORD foi alvo de mais 200 disparos na região. Um dos tiros atingiu a fuselagem. Ninguém ficou ferido.

Baleados

Ao menos quatro pessoas foram baleadas em trocas de tiros entre criminosos e policiais durante a ação no Complexo de Israel. Por segurança, as vias expressas linha Vermelha e avenida Brasil chegaram a ser fechadas. Todas as vítimas foram socorridas e levadas a hospitais.

  • Manoel Américo da Silva, de 60 anos, deu entrada no Hospital Geral de Nova Iguaçu. Ferido no ombro esquerdo, ele recebeu atendimento e foi liberado;
  • Marcelo Marques, de 50 anos, foi baleado no braço e levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias;
  • Jerry Henrique Chagas, de 47 anos, acabou atingido no pé. O estado de saúde dele é estável;
  • João André dos Santos, de 62 anos, ferido no cotovelo esquerdo, também tem o quadro de saúde estável.

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