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R7 Brasília

Ministra italiana: lapso de tempo impediu prisão de Zambelli, que segue com paradeiro incerto

Autoridade diz que Itália só recebeu notificação da Interpol sobre Zambelli um dia depois de ela ter chegado ao país europeu

Brasília|Do R7, em Brasília

Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do CNJ Nino Cirenza/Ato Press/Estadão Conteúdo - 15/05/2025

A vice-ministra de Interior da Itália, Wanda Ferro, disse nesta sexta-feira (13) durante audiência na Câmara dos Deputados do país que a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) não foi presa ao chegar em território italiano devido a um “lapso de tempo” entre o desembarque dela e o recebimento da notificação da Interpol de que ela é alvo de um mandado de prisão para fins de extradição.

Segundo Ferro, Zambelli chegou a Roma em 5 de junho, às 11h40, com um aporte válido emitido pelas autoridades consulares italianas em São Paulo. A ministra acrescentou que, naquele mesmo dia, às 16h24, o nome da deputada brasileira foi incluído na lista vermelha da Interpol. De acordo com Ferro, só no dia 6 de junho a informação sobre o alerta foi disponibilizada aos países da Interpol.

“O lapso de tempo entre a chegada da senhora Zambelli e a divulgação da notificação da Interpol não permitiu que as autoridades policiais de fronteira italianas procedessem à prisão, visto que, no momento da verificação, ela não aparentava ter antecedentes criminais em território nacional e nenhuma prova desfavorável foi encontrada nos documentos”, disse a vice-ministra aos parlamentares italianos.

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Ferro também comentou que “as investigações policiais realizadas até o momento — e ainda em andamento — não permitiram, até o momento, identificar a localização da senhora Zambelli”.


“No entanto, os esforços para localizá-lo continuam — também por meio da cooperação policial internacional com as autoridades brasileiras — e os elementos coletados até o momento foram compartilhados com o Ministério Público”, informou.

Prisão e extradição

Zambelli é alvo de um pedido de extradição do governo brasileiro e de uma ordem de prisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.


A deputada saiu do Brasil semanas após ter sido condenada a dez anos de prisão no caso da invasão hacker aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Assim que Zambelli revelou estar fora do país, o STF julgou e recusou o último recurso apresentado por ela contra a condenação, determinando o trânsito em julgado do caso.


Dessa forma, Moraes determinou a prisão definitiva da parlamentar para cumprir a pena de dez anos de prisão. Além disso, o ministro mandou a Câmara dos Deputados declarar a perda do mandato dela.

Zambelli ainda foi condenada a pagar multa no valor de dois mil salários-mínimos e indenização de R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos.

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