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R7 Brasília

Desenvolvimento da IA e críticas ao protecionismo: as sugestões do parlamento do Brics à cúpula

XVII cúpula de chefes de Estado do Brics vai acontecer em 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Hugo Motta e Davi Alcolumbre
Motta e Alcolumbre receberam parlamentares do Brics para fórum no Congresso Andressa Anholete/Agência Senado - 5.6.2025

O 11° encontro do Fórum Parlamentar do Brics, realizado em Brasília nesta semana, terminou com a aprovação de uma declaração de 20 páginas que será enviada aos chefes de Estado dos países-membros na XVII Cúpula de Líderes do Brics, que vai ocorrer em 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.

Na declaração aprovada, os parlamentares, entre outras questões, condenam medidas coercitivas no comércio global. O grupo reafirmou a necessidade de um sistema de comércio multilateral baseado em regras, inclusivo, justo e transparente. O fórum também apoiou a renovação da OMC (Organização Mundial do Comércio).

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Sem citar os tarifaços promovidos pelos EUA no início do segundo mandato do presidente americano Donald Trump, o fórum informou estar preocupado com o aumento de “medidas protecionistas unilaterais injustificadas e suas repercussões na economia global”.

“Enfatizamos a importância de evitar medidas unilaterais que possam afetar negativamente o comércio global e o desenvolvimento econômico, e incentivamos o diálogo e a cooperação em conformidade com a Carta das Nações Unidas e as regras da OMC. Destacamos que o processo multilateral de tomada de decisões, baseado em consenso e respeito mútuo, é fundamental para promover a estabilidade e a prosperidade econômicas globais”, diz o documento final do encontro.


O fórum citou a importância da cooperação internacional na saúde, com destaque para o o equitativo a serviços essenciais, medicamentos, vacinas e tecnologias. “Reforça-se também a urgência de enfrentar as doenças negligenciadas e socialmente determinadas, a resistência aos antimicrobianos e as doenças crônicas não transmissíveis, que impactam de forma expressiva os países do Sul Global.”

Inteligência artificial e mudanças climáticas

Com relação à inteligência artificial, a declaração conjunta reconheceu as oportunidades significativas da tecnologia para o desenvolvimento sustentável, para o crescimento econômico equilibrado e para a redução das desigualdades. O fórum ressaltou a importância de aprovar marcos regulatórios para disciplinar a IA, garantindo o uso ético, transparente e seguro, com a promoção do respeito à diversidade cultural e aos direitos humanos.


Sobre as mudanças climáticas, o fórum parlamentar tratou sobre a urgência nos esforços para atingir as metas do Acordo de Paris, com diálogo e cooperação internacional.

“Reconhece-se, também, que os impactos das mudanças climáticas e dos desastres naturais afetam de maneira desproporcional certas populações, como mulheres, pessoas idosas, migrantes, pessoas com deficiência, povos indígenas e pessoas de baixa renda, sendo necessária a inclusão da vulnerabilidade social no planejamento de políticas públicas e no processo decisório.”


Com relação à paz e segurança, o bloco pediu urgência em uma reforma da ONU (Organização das Nações Unidas), incluindo o Conselho de Segurança, para torná-lo mais justo, democrático e representativo. Os parlamentares ainda condenaram, de forma veemente, qualquer ato de terrorismo.

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