Após fim dos interrogatórios, Bolsonaro se diz ‘confiante’ sobre ser o próximo presidente do país
Réu na ação sobre tentativa de golpe de Estado, ex-presidente disse que vai ajudar a tirar o Brasil da ‘bagunça’
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Após o fim do interrogatório dos réus do chamado “núcleo 1″ por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse sair “tranquilo e confiante” que será o próximo presidente e que vai tirar o Brasil do que ele chama de “bagunça”. Bolsonaro está entre os réus que foi interrogado no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (10).
“Hoje, saio do tribunal tranquilo e mais confiante de que serei o próximo Presidente da República para ajudar a tirar nosso país dessa bagunça”, escreveu nas redes sociais.
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No texto, Bolsonaro comentou, ainda, que foi ao tribunal “de cabeça erguida, com a consciência tranquila e o espírito sereno de quem sabe que é inocente e que jamais traiu os valores da Pátria”.
Assim como no interrogatório, o ex-presidente ressaltou seu percurso como presidente, afirmando que cumpriu compromissos com a população, entre eles o corte de impostos, investimento em infraestrutura e modernização do Estado.
“Durante meu governo, com fé em Deus e compromisso com o Brasil, enfrentamos crises, desmontamos narrativas, combatemos a corrupção, cortamos privilégios e fizemos muito pelo nosso país. Reduzimos a dívida pública, cortamos impostos, investimos em infraestrutura, modernizamos o Estado e protegemos as liberdades individuais e econômicas. Tudo com base na Constituição, sempre respeitando a vontade soberana do povo brasileiro”, publicou.
Ao defender sua atuação frente ao governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro disse que não gostaria de ser condenado e acredita não ter feito nada de errado. Na fala, feita durante o interrogatório no STF (Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro usa como justificativa problemas de saúde e idade.
O ex-presidente também negou ter articulado uma tentativa de golpe de Estado. Segundo ele, as reuniões com aliados e comandantes militares após as eleições de 2022 tinham caráter informal e buscavam discutir alternativas constitucionais diante do insucesso dos recursos apresentados ao Tribunal Superior Eleitoral.
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